terça-feira, 7 de março de 2017

Desmamar ou não desmamar: eis a (complicadíssima) questão!

Postado por Mãe do André às 07:30

Filho, hoje eu resolvi fazer essa gravação para tentar tirar da minha cabeça uma carta e uma dúvida que está me perturbando há muitas e muitas e muitas semanas, talvez meses: a sua amamentação. Ou melhor, o seu desmame. Esse assunto é muito polêmico e como agora nossas conversas são um pouco públicas, graças ao seu blog, eu espero sinceramente não ofender ninguém. Eu só preciso desabafar um pouco sobre o quanto tudo isso é difícil, filho. O quanto é difícil decidir continuar ou não amamentando você.



Você fez um ano. E para uma boa parte da população brasileira, você já mamou muito tempo. Tempo demais! E se você contar que a média de amamentação no Brasil não chega a 60 dias (acho que são 53 ou 54), chegamos a um excelente número. Nossa, está bom, né? Mas tem uma outra parte da população que defende a amamentação prolongada e mostra os benefícios dessa prática. E é bom colocar que nesse time temos o Ministério da Saúde, a Organização Mundial da Saúde e vários órgãos internacionais da saúde da criança. Então, vamos combinar, né? Essa é uma opinião que merece e precisa ser levada em conta. Para esse time, a amamentação deve acontecer por, NO MÍNIMO, 2 anos. Isso significa dois anos ou mais. E muita gente desse time defende, com ótimos argumentos e muitos deles científicos, que o desmame natural na espécie humana aconteceria entre 2 e 3 anos e idade. E que poderia, em alguns casos, já que quando falamos de 2 ou 3 anos estaríamos falando de média, em alguns casos poderíamos chegar de maneira saudável aos 4 anos de idade. Para mim, é muito. É muito chegar a 3 ou 4 anos. Mas eu estava, sim, disposta a te amamentar até os 2 anos. Mas alguma coisa dentro de mim dizia que os 2 anos seria o máximo, e não mínimo. Mas isso uma opinião puramente pessoal, uma sensação.

Só que neste momento da minha vida eu estou em um conflito enorme, sem saber o que fazer, simplesmente porque não existe uma resposta certa. A verdade é que eu estou amando amamentar, eu acho uma delícia amamentar. Não é mais pesado, não é mais o dia todo, é uma parte pequenina do nosso dia e está tudo bem (e já já explico esse tudo bem). Mas tem um lado meu que não aguenta mais, filho! Eu já estou de saco cheio. Estou de saco cheio de muitas coisas, mas o principal é a dieta. Você tem alergia à proteína do leite, acho que já comentei isso. E também tem alergia a ovo. E como eu ainda amamento e essas substâncias passam pelo leite materno, eu preciso fazer uma dieta muito, muito radical. Isso inclui não comer nenhum doce que leve leite condensado ou creme de leite, nem um pedacinho de leite, nada que tenha manteiga (ou mesmo margarina, já que margarina tem leite), não comer alguns embutidos como salame, mortadela ou mesmo algumas marcas de presunto. Evitar praticamente qualquer coisa que venha num pacote: biscoito, bolos, chocolate, comidas prontas... É difícil para mim, filho, é muito difícil para mim. Primeiro, porque como mamãe admite, eu sou fresca para comer e já tem um monte de coisa que não gosto de comer normalmente ou que tenho dificuldade para comer. Segundo porque eu também estou fazendo um tratamento pessoal de saúde, por conta do meu instestino, e isso me colocou outras restrições alimentares que incluiu até alguns tipos de frutas. Sim, tem frutas que eu não posso comer. Tem legumes que eu não devo comer. E quando você coloca essas três restrições na balança, sobra muito pouco. Mais do que isso, a vida social fica muito difícil.

Eu sou uma pessoa social, eu gosto de viver em bando, eu gosto de participar de festas. Festas geralmente envolvem comida e eu não posso comer nada. Isso requer uma força de vontade muito grande, uma série de explicações e chateações, além de uma certa logística e organização em casa. Eu já fui, sei lá, em 4 ou 5 festas em cerimonial infantil em que tudo o que eu poderia comer era o kibe e a pipoca. E isso porque, graças a Deus, você não reage a traços e eu ainda posso comer fora de casa. Então se a festa é às 4 da tarde, eu almoço e só vou comer de novo 8, 9, 10, 11 da noite. Eu tenho “passado fome”, filho, constantemente (coloco entre aspas porque acho injusto me comparar com quem não tem o que comer, mas na prática eu fico mesmo morrendo de fome sem poder comer até chegar em casa).  Por que tem hora que não dá. Não dá para me organizar para levar um lanchinho, não dá tempo de passar na loja vegana e comprar um biscoito especial sem leite para colocar na bolsa, tem hora que não dá para parar as atividades do dia a dia ou deixar de correr atrás de você para comer uma fruta com calma. As opções são muito limitadas e é muito difícil. Eu me sinto tão mesquinha falando isso, mas a verdade é que, poxa, eu quero comer um brigadeiro, eu quero comer um pedaço de pizza! Eu quero comer um pão com manteiga! Uma coisa tão simples como um queijo quente. Um pedacinho de queijo. Colocar um queijo ralado em cima do macarrão. Ou comer uma lasanha. Um capelletti, uma massa com ovos! É tudo muito restrito, filho. E eu cansei. Eu cheguei um pouco no meu limite.

Eu tinha esperança que quando você fizesse um ano que as coisas pudessem melhorar, pois eu sei que muitas crianças a partir de 1 ano já começam a ter menos reações alérgicas. Então eu resolvi fazer um teste recentemente, há umas duas semanas. Eu comi um pouco de docinho e bolo no seu aniversário e depois fui a um casamento, uma semana depois, e comi queijo e um pouco dessas massas que levam queijos e manteiga. E foi uma tragédia. Você teve crises e crises de cólica. Berrou de dor todos os dias durante mais de 1 semana!! Ainda está meio empolado, ainda está cheio de gases e o casamento
Olha, eu que fiz!! Quanto orgulho...
já foi há duas semanas. Foi horrível, filho. Horrível do tipo que me deixou deitada no quarto escuro em posição fetal chorando de me acabar, remoída pela culpa, me sentindo o ser humano mais egoísta do mundo por ter provocado tanta dor ao meu filho por causa de um docinho. E parece muito pequeno e muito egoísta da minha parte parar de amamentar só por causa disso. Por causa de comida!!! Eu vou deixar de dar ao meu filho o melhor alimento que existe por causa de comida?? E uma comida nada saudável, que nada me acrescenta??

A outra coisa que eu percebo é que temos grandes chances de fazer o que se chama de “desmame natural” nos próximos meses. Você gosta de comida. Você quer comida, você quase não pede mais o peito. O peito agora é um momento tão pequenininho do nosso dia. Eu percebo que você não liga mais tanto para o peito. Hoje em dia você mama, em média, duas a três vezes por dia. Você mama na hora de dormir, de madrugada uma única vez, e mama ao acordar. Mas está cada vez mais comum essas mamadas serem cada vez mais curtas, mais rápidas, e cada vez mais frequentemente você pula alguma dessas mamadas. Nas últimas semanas você tem mamado só duas vezes por dia. Ou você pula a da madrugada e dorme a noite toda, ou mama de madrugada e não pede de manhã. E às vezes você mama poucos segundos antes de dormir, só para fazer aquela chupeitadinha para se acalmar antes de pegar no sono. Então eu percebo que se eu continuasse talvez eu conseguiria fazer até o fim do ano esse desmame natural.

Acho que esse texto vai ficar um pouco confuso porque eu preciso falar dos prós e dos contras. Então vamos devagar.



Uma das coisas que me encoraja um pouco a desmamar é, primeiro, a consciência de que se eu continuar amamentando de maneira ressentida, sem estar com vontade, fazendo por obrigação, ficando magoada ou brava cada vez que eu vir uma comida que quero comer mas não posso, isso não vai te fazer bem, André. E eu tenho consciência de que você mamou bastante. Talvez não muito na visão de muita gente, mas ninguém pode negar que um ano de peito é bastante coisa, dei toda a base para você. Então, uma criança que chegou a um ano e um mês sem nunca ter colocado um leite artificial na boca, é uma conquista. E uma conquista que não pode ser minimizada ou menosprezada em nome de um ideal que talvez deveria ter atingido. A segunda coisa é que tenho alguns amigos psicólogos que defendem muito fortemente (e me deixaram bem em dúvida nas minhas convicções) que a amamentação não passe dos dois anos de idade. Tem uma questão psicológica por volta dos dois anos de idade, que é quando você começa formar sua personalidade de forma mais independente da mamãe, de uma maneira mais autônoma. E você precisar de algo externo a você para se acalmar PODE prejudicar essa independência. Não é regra, não é fatídico, mas é um fator que pode dificultar esse processo. E eu não vou aqui entrar nos detalhes porque eu não seria científica, eu seria superficial, e seria até um pouco irresponsável em falar da área dos outros, mas eu conversei muito com minha psicóloga sobre esse assunto e, se do ponto de vista biológico pode ser até positivo que você mame até os 3 anos de idade (esse foi o limite dado por sua pediatra, filho), do ponto de vista psicológico pode trazer algumas dificuldades, alguns problemas. Eu preciso ensinar você a se acalmar sozinho.

Sabe, filho, para algumas crianças da sua idade, o leite é a base da alimentação, seja porque têm dificuldades de acesso a nutrientes ou porque são muito seletivas no comer. Nesses casos, o leite é muito importante do ponto de vista nutricional. Mas você está comendo bem,  você não tem nenhuma doença ou problema de saúde mais grave e você gosta de comida. Se tudo vai bem, como está indo, neste segundo ano de vida, entre 1 e 2 anos de idade, o peito passa a ser mais um conforto e uma necessidade de lidar com sua necessidade de sucção (que é real) do que um alimento em si. Então, muitos psicólogos defendem que neste momento eu, como mãe, comece o processo de ensinar você a ter outras formas de consolo, a se acalmar sozinho. Que eu procure desenvolver um pouquinho mais essa autonomia, mostrando que existem vários caminhos possíveis para esse consolo/conforto. Às vezes pode ser o peito, às vezes pode ser no cobertozinho, às vezes com uma musiquinha, às vezes só com o colinho, e com isso, aos pouco, você vai largando o peito porque vai aprendendo outras formas de se acalmar. Segundo esse linha, quando o peito é única e exclusivamente uma forma de se acalmar, à medida que você vai aprendendo outras formas, vai precisando menos do peito e diminuindo as mamadas. E eu acho essa abordagem muito mais humana, mais amorosa e mais ideal do que chegar numa idade qualquer e dizer “não aguento mais, a partir de hoje vou tirar o peito, vou passar limão, vou colocar um 'band aid' e dizer que está machucado, ou vou deixar chorar por três dias" - ou qualquer uma dessas tentativas desesperadas que algumas mães fazem e que eu provavelmente apelaria também se a gente não conseguir fazer isso de uma maneira natural (e sem julgamentos aqui).

O fato é que eu gostaria muito que você não estivesse mais no peito aos 2 anos de idade. Que me chamem de egoísta, mas eu queria poder passar uma noite fora com o seu pai, ou sair com as amigas sem me preocupar com que horas estou voltando porque você pode acordar querendo mamar e você não mama outro leite. Eu gostaria de fazer uma viagem e nela poder comer qualquer coisa, não ficar carregando uma lata de atum debaixo do braço. Eu queria. Podem me chamar de egoísta, mas eu queria que isso acontecesse até seus dois anos. Vou ser muito honesta e muito sincera, eu gostaria que isso acontecesse bem antes. Nos próximos meses, até o fim do ano.

AMO essa cara de
"mamado" pós-peito
Mas, e tem sempre um "mas", há muitas vantagens e pontos positivos por eu estar amamentando até agora e é difícil abrir mão delas. Uma, simplesmente, porque é gostoso ter esse tempo com você. Agora está gostoso, está fácil, está tranquilo. Você não fica mais uma hora no peito, não dói, não machuca mais (apesar de algumas vezes que você fica um pouco mais irritado você acabar usando o dente e isso é um pouco desesperador porque você já tem 8 dentes!! – mas isso é exceção, não sei explicar como funciona, mas você não usa o dente para mamar). Agora, virou realmente um momento de carinho, de cuidado, de aconchego. Você é um menino tão agitado, filho, você não fica no colinho assim simplesmente no aconchego da mamãe. Não durante o dia. Isso só acontece quando você mama. Aí você fica, se dobra todinho para caber no colinho da mamãe. Coloca o joelho quase no queixo para apoiar os pezinhos nos meus braços ou no meu peito. Sua mãozinha me faz carinho, a mão de trás segura o meu braço, às vezes fica passando a mão no meu cotovelo, a mão da frente segura o meu dedinho, faz carinho no meu peito, encosta a mão no meu rosto... É tão gostosa essa troca de carinho!! É tão gostoso esse momento só eu e você, de aconchego, de ver que eu consigo te acalmar, ver que eu consigo te dar conforto. É TÃO mais fácil, filho, colocar você para dormir no meu peito. Quando você acorda de madrugada, quando a gente tenta apenas ninar, ou quando às vezes você não quer o peito (às vezes você acorda de madrugada e não quer o peito, e a gente respeita), são 20, 30, 40 minutos numa briga de foice. Você chora, se remexe, não quer ficar no colo, a gente coloca na cama, você quer ficar sentado, tentamos colocar você para dormir de novo... Enfim, é um caos. E eu sei que não vou poder fugir desse caos por muito tempo. Mas quando você quer mamar... É simplesmente colocar você no peito, e você para imediatamente de chorar, você se acalma, você mama, você dorme. É simples. É fácil. É preguiçoso. E é gostoso. É muito gostoso ter esse momento de troca de carinho, troca de carlozinho, de abraço. Não falo gostoso me referindo à sensação no peito, isso não fede nem cheira mais, eu falo do momento de abraço, de colinho, de corpo com corpo, de troca de carinho: isso é muito gostoso!!

Outra coisa que deixa de consciência pesada é que... leite e ovos, principalmente leite, não é algo que me faz falta. Pelo contrário, é algo que estava me fazendo mal. Foi quando eu cortei leite e derivados pela primeira vez na vida que meu colesterol voltou ao normal, filho!!! Eu continuo comendo um monte de coisa gordurosa e meu colesterol pela primeira vez em, sei lá, em 6 ou 8 anos, voltou ao normal. É a primeira vez que estou emagrecendo sem controlar a quantidade do que eu estou comendo e sem tirar os doces da minha vida, comendo sempre que eu tenho fome e sempre que eu quero. E eu voltei para o meu peso normal!!! Antes de engravidar eu estava com 68 quilos e fiz várias tentativas de reeducação alimentar, de aumentar atividade física, de controlar os doces e até mesmo de dieta restritiva para voltar ao meu peso saudável. E nada. E agora estou com 60 quilos!!!! Comendo pipoca doce toda semana, comendo bala todos os dias. Não que isso seja saudável e que não queira mudar isso. Mas a dieta me mostrou o impacto que o leite e os derivados (especialmente o leite condensado) fazem na minha saúde. E ficar sem está me fazendo bem. Esteticamente e em relação à saúde. E, de repente, eu vou querer abrir mão de tudo isso só porque eu quero comer doce?? Quer dizer, eu vou deixar de te dar algo muito saudável porque eu quero ser menos saudável? Será que é isso? Isso é uma opção? Ai, que dúvida!!!

Eu acho filho que, sinceramente, eu vou ficar muito frustrada de ver que eu tenho leite, que você está se desenvolvendo bem com o meu leitinho, e ver você mamar uma mamadeira de leite artificial porque eu quero comer um brigadeiro!!! Por que eu quero comer pizza??? Isso me parece tão mesquinho, parece um motivo tão idiota que eu não consigo me conformar. Eu não consigo me aceitar. Eu iria me sentir muito culpada, muito frustrada. E aí, quando você coloca tudo na balança, a sensação que fica, a desesperadora sensação que fica, é a de que não existe opção boa, que todas as opções são ruins. Que eu vou  me sentir mal com qualquer uma das opções, continuar ou não continuar amamentando.

(suspiro)

É difícil, filho. Desmamar ou não desmamar?

O pior é que eu não sei como desmamar! Não sei como fazer isso de uma maneira que não seja muito radical ou muito traumática. Eu não vou consegui enfrentar horas e horas do seu choro porque você quer o peito e eu não vou dar. Eu não vou saber fazer isso. Eu queria um meio termo. Então eu tomei algumas decisões.  Eu vou evitar dar o peito sempre que for possível. Então, é difícil até falar. Então eu não vou mais oferecer o peito. A ideia minha e do seu pai é que de hoje em diante eu vou sempre esperar você pedir. Não vou oferecer o peito. Primeiro, vou sempre tentar ninar, tentar fazer alguma outra coisa para te acalmar, te consolar de outro jeito, e só realmente se você não conseguir eu vou te amamentar. Acho que assim a gente vai diminuindo aos poucos. Eu quero conversar com uma nutricionista para ver como introduzir o café da manhã para você, para tirar essa mamada da manhã, que eu acho que deve ser a mais fácil. E vou tentar ir aos poucos. Quero também ver se consigo conversar com um alergista para ver se eu e seu pai conseguimos fazer a reintrodução do leite aos pouquinhos para que, pelo menos de vez em quando, em condições muito moderadas e em porções pequenas eu possa ir voltando a comer leite. Tem algumas linhas que defendem que eu vá comendo bem pouquinho e de forma bem regular, em vez de fazer como eu fiz no casamento quando eu chutei o balde e enfiei o pé na jaca. Vamos ver.

Não sei como terminar essa carta. A verdade é que existem mil possibilidades. E essa é uma decisão que só eu posso tomar. Nem mesmo o seu pai pode tomar por mim, mesmo o papel dele sendo tão importante neste processo. E não importa o que as pessoas dizem, é algo que eu preciso perceber como eu me sinto. O que é melhor para mim. Por que eu realmente acredito que eu não posso simplesmente fazer única e exclusivamente aquilo que é melhor para você. Por que se eu não estiver bem, isso não vai te fazer bem. Se for para continuar amamentando magoada, ressentida, frustrada, brava, talvez seja melhor parar. Por mais que nutricionalmente, biologicamente ou psicologicamente fosse melhor continuar. E é muito difícil tomar uma decisão dessas. Por que eu me sinto muito triste de continuar com uma vida tão restrita assim. Eu estou cansada. Eu estou precisando de um tempo, de uma folga. Mas tudo isso me parece motivos muito egoístas e eu acho que me sentiria muito culpada. Prometo escrever outro dia para dizer como tudo isso terminou. Neste momento, eu só posso registrar uma decisão: a minha indecisão. Indecisão por ter tantos bons motivos para continuar e para parar e tantos motivos negativos que poderiam justificar parar e continuar. Jesus! Se Shakespeare fosse mulher, com certeza a frase de Macabet seria “desmamar ou não desmamar, eis a questão!”

23 de junho de 2016 - 1 ano e 24 dias

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