quinta-feira, 16 de junho de 2016

Um pequeno passo para a humanidade, um gigantesco salto para um bebezinho (sua introdução alimentar)

Postado por Mãe do André às 16:00
Amamentando no shopping

Você fez seis meses, filho!! Que marco! Uma data que trouxe tantas, tantas novidades. Os últimos dias tiveram conquistas gigantescas, avanços enormes para a vida de um bebê. E a primeira grande vitória, talvez a maior delas, foi em relação à amamentação. CONSEGUIMOS, FILHO!!!!! Seis meses apenas com o leitinho da mamãe. SEIS MESES DE AMAMENTAÇÃO EXCLUSIVA!! Que luta! Ah!, filho, essa é uma conquista que eu faço questão de comemorar muito! Não foi nada fácil, mas esse era um objetivo muito importante para mim e, por isso, briguei com unhas e dentes por sua amamentação exclusiva. Sim, filho, briguei. É absurdo, mas essa é uma batalha a base de sangue, suor e lágrimas (literalmente, os três!). 

 Foi com esse objetivo em mente que saí do trabalho (não apenas por isso, mas principalmente), foi por ele que resistimos à chupeta mesmo na fase tensa das cólicas (não queria nem arriscar confusão de bicos - veja mais sobre isso aqui -  já que você teve tanta dificuldade com a pega). Foi por isso também que não voltei a fazer exercícios físicos regulares (os que eu gosto exigem horário fixo, impossível na livre demanda, e, além disso, o cansaço era enorme). E, acima de tudo, foi por isso que aguentei a falação. E quanta falação!!!

Fiquei impressionada como as pessoas são ignorantes sobre a amamentação. É tanta bobagem defendida por aí! E pior, as pessoas não pesquisam, não se informam, mas querem convencer você que tudo o que você está fazendo está errado. Ou, no mínimo, que é desnecessário. E a insistência em ditar regras baseado apenas em uma experiência pessoal?? Eu ouvi que os órgãos de saúde não entendem a realidade de uma mãe (e só por isso dão esse tipo de orientação - veja mais aqui), que o peito só deve ser exclusivo para o pobre que não pode comprar leite, que eu não podia dar o peito sempre que você queria porque é minha obrigação de mãe colocar limites e porque eu me tornaria uma escrava à sua disposição. Ouvi que a OMS é louca, que eu estava arriscando meu casamento ("vai acabar com sua vida sexual"), que se você estava chorando (qualquer choro!) era porque a mamada não estava "dando certo", que eu era muito radical, que eu estava escolhendo sofrer à toa, que as dificuldades que enfrentei mostravam que amamentar não estava funcionando para mim, que você iria ficar mimado e sem limites. AHHHHHHHHHHHHHHHH!!!!! E tudo isso vindo de pessoas que têm acesso à informação, consideradas cultas e até de familiares que deveriam me apoiar nas dificuldades e não me fazer duvidar ainda mais da minha capacidade de alimentar meu filho (sim, a gente sempre duvida, André). E olha que eu tive sorte de ter bons profissionais me acompanhando, pois eu já vi mulheres ouvindo essas bobagens de pediatras e profissionais da saúde!!!!!

E se tem uma coisa que me irrita profundamente é a frase "mas fulano deu/tomou mamadeira (ou chá, ou começou a papinha cedo) e ninguém morreu por causa disso". Arrrg!!!! SÉRIO? SÉRIO MESMO? Desde quando sobreviver, "estar vivo" pode ser argumento???? MEU OBJETIVO TEM QUE SER APENAS MANTER MEU FILHO VIVO??? Conheço também um monte de criança que foi maltratada e até espancada por seus pais e continua viva. Tá, apelei, mas quem sabe exagerando as pessoas percebem o absurdo desse argumento... Vamos mesmo nos nivelar por baixo? Eu não quero simplesmente que você sobreviva, André, eu quero o melhor. Nem sempre isso vai ser possível, eu tenho consciência disso, não quero perfeição, mas não vou OPTAR, ESCOLHER nada além do melhor quando isso estiver ao meu alcance só por comodidade ou preguiça. Quer dizer, vou sim. Ninguém é perfeito e sei que às vezes vou acabar escolhendo o caminho mais fácil. Faz parte! Mas eu tenho consciência de que na maternidade o mais fácil a curto prazo quase nunca é o melhor ao longo prazo e quero me esforçar para que o comodismo seja a exceção e não a regra. Veja bem, filho, não estou julgando quem quer fazer diferente de mim e, principalmente, quem não conseguiu fazer como eu. Como eu disse no Facebook, acho que uma mãe feliz é mais importante para um filho do que qualquer regra ou modelo ideal. Acho mesmo! Não adianta nada amamentar por obrigação odiando o que está fazendo. Minha raiva é por não me apoiarem e não respeitarem a minha decisão. Você estava engordando e se desenvolvendo, eu estava sem trabalhar para me dedicar a você, estava tudo caminhando bem com a gente, mas eu não podia desabafar sobre uma noite difícil ou sobre meu cansaço sem que as pessoas insistissem que bastaria eu parar de amamentar ou "dar só uma mamadeirazinha" para tudo se resolver magicamente. E quase sempre os argumentos eram o comodismo, nada mais! NA-DA! 

Eu só queria que as pessoas assumissem que foi uma escolha (porque para muita gente com quem eu convivi foi) em vez de torcerem para que nossa experiência desse errado só para provarem que "é impossível amamentar". Eu entendo que nem sempre essa escolha foi consciente. A culpa quase nunca é da mulher, pelo menos não exclusivamente. Falta informação. Faltam profissionais realmente capacitados. Falta apoio. Se eu não tivesse o seu pai ou se precisasse trabalhar de 8h às 18h provavelmente também não teria conseguido. Eu entendo. Amamentar é difícil. E, por isso mesmo, deveríamos ter o direito de desabafar sobre isso sem ficar ouvindo absurdos como:

"Tá vendo? Vai ouvir o Ministério da Saúde para você ver como fica a sua vida!"

"Eu disse! Dá logo a mamadeira e para de sofrer à toa."

"Não sei porque você insiste. Não vai fazer tanta diferença assim dar leite em pó e você  pode voltar a ter vida"

Não, não é à toa, filho. E, sim, faz toda a diferença do mundo. Nenhuma criança está fadada a uma vida sem saúde só porque tomou mamadeira, óbvio! Mas o leite em pó não é nem de longe igual ao leite que meu corpo produz (sem contar a economia e todos os outros benefícios para mim e para você). É como alguém dizer que é bobagem pagar mais caro em produtos orgânicos ou fazer comida fresca todo dia para as crianças porque isso não vai fazer nenhuma diferença. Claro que "ninguém vai morrer" sem isso, mas não podemos negar que é melhor. Simplesmente não podemos. E existem várias pesquisas científicas sérias que PROVAM isso. Não é achismo, não é adivinhação, não é palpite. É ciência! É fato!! (dá uma olhada aí embaixo) E se eu tenho leite, se você estava se desenvolvendo bem e ganhando peso, se eu estava à sua disposição sem trabalhar, POR QUE EU NÃO PODIA SER INCENTIVADA A AMAMENTAR??? Por que as pessoas eram tão cruéis e não me deixavam simplesmente desabafar? Eu só queria um consolo, um abraço, não que tentassem matar toda e qualquer confiança que eu tinha no meu corpo.


Não sou eu quem está dizendo, é o Ministério da Saúde, com base da Organização Mundial de Saúde!


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Como você pode ver, filho, o início dessa carta foi um desabafo quase malcriado depois de ouvir tanta bobagem durante seis meses e ser tão desestimulada em um ato que deveria ser natural e incentivado. Era um grito preso na garganta e eu sentia que só poderia soltá-lo depois que eu realmente tivesse conseguido. E apesar de toda torcida contra, eu consegui. Eu cheguei aos seis meses de amamentação exclusiva! E era triste eu sentir que precisava pedir desculpas para comemorar essa vitória tão grande. Pior, é mais triste ainda as pessoas acharem que a minha comemoração é um desmerecimento a outras escolhas ou um julgamento de outras mães. Quanta bobagem! Como disse muitas vezes, essa era uma meta importante para mim, uma escolha minha, dentro da minha realidade e eu só quero falar de mim. Cada mãe precisa ser livre e apoiada em suas próprias escolhas! Foi tão difícil escrever que esta carta começada quando você completou seis meses ficou incompleta até agora...


Hoje você está caminhando para o seu primeiro aniversário e ainda mama no peito! Quanto orgulho da gente! Essa era minha segunda meta: chegar a um ano de amamentação. Agora, o que vier é lucro e já não faço tanta questão de mais nada. Claro que agora o meu leitinho é apenas uma pequena parte do seu dia: você mama antes de dormir, uma vez de madrugada (em média) e quando acorda. Já acordou e não mamou, já dormiu sem mamar. Já passou a noite toda sem mamar e algumas madrugadas mamando a cada 2 horas. Eu sinto que o leite é cada vez mais um complemento da comida (não mais o alimento principal) e que nem sempre você faz questão dele. Mas depois das últimas semanas em que você ficou doente tantas vezes, muitas com dificuldades de comer, ter o peito para consolar e substituir ocasionalmente uma refeição quando você estava mais doentinho foi uma bênção dos céus. Eu ainda procuro manter a livre demanda,
dando o peito nas raras vezes que você o pede de dia. Mas isso é cada vez mais difícil de acontecer, já que você é um comilão e parece preferir sempre a comida! Filho, você come tão bem que chega a assustar! Mas não foi sempre assim.

A primeira banana
Ter você interessado em comida foi algo que demorou a acontecer. Sua introdução alimentar foi lenta e confusa. Começou em dezembro, época de férias e viagens (do seu pai e da pediatra), faltou organização, faltou informação da minha parte, faltou confiança. Quando você completou seis meses ainda não ficava sentado sozinho e era difícil segurar você e dar comida ao mesmo tempo. A primeira fruta que oferecemos foi a banana, e você gostou de cara! Comeu praticamente uma banana inteira logo na primeira vez. Era engraçado, você não sabia engolir, mas sabia sugar. Então, a cada colherada, você enviava o dedinho na boca e sugava!! Uma figura. No mesmo dia da banana, seguindo a orientação da pediatra, tentamos dar o suco de laranja lima, mas você se recusou. Como não sabia ainda que o suco não é mais recomendado para bebês (veja mais aqui) ainda insisti uns dias, mas nada fazia você tomar o suco, mesmo testando bicos diferentes e copo normal. Aí fiquei sabendo das desvantagens do suco e parei de tentar. Depois de alguns dias, oferecemos mamão. Era engraçado. Você fazia cara de quem tinha comido algo podre, horrível e, em seguida, abria a boca de novo querendo mais! Era assim toda vez que comia mamão.

A orientação da pediatra era só começar a papinha salgada depois que você estivesse comendo bem as frutas, duas vezes por dia. Mas isso demorou para acontecer!!! Você trocava fácil a fruta pelo peito. Nunca se recusou a comer as frutas, apesar de só ter aceito mamão e banana durante muito tempo, mas preferia mesmo era peito. De repente, me dei conta que você já estava com 7 meses e meio e nada de comida salgada ainda! Comecei a ficar preocupada, obviamente meu peito não ficava mais tão cheio quanto antes e eu tinha medo de você não ganhar o peso necessário (e nesse período não tivemos consultas com a pediatra, então não podia ter certeza). Comecei uma verdadeira força-tarefa para iniciar as comidinhas. E que luta!!!!! Você travava a boca, gritava, se recusava. Fazia um escândalo até conseguir o peito. Tentei papinha, tentei legumes cozidos no vapor só amassados, tentei o método BLW (veja mais aqui) e nada! Era escândalo atrás de escândalo. Sabia que não deveria insistir e que brigar, distrair com a TV ou forçar colher boca a dentro só iria piorar a situação. Sabia que cada bebê tem seu tempo e eu deveria ter paciência. Então, oferecia almoço todo dia, mas sem muita pressão. Quando você se recusava, eu fingia que estava tudo bem e dava o peito. Mas por dentro quase morria de preocupação...

Aí, perto de você completar oito meses, num desses escândalos por não querer comer nem ficar no cadeirão, sua avó resolveu pegar você no colo e almoçar com você nos braços. Ela nem tinha dado a primeira colherada direito e você meteu a mão no prato dela, pegou um punhado de arroz integral e meteu na boca!! Mastigou com a gengiva e fez até barulhinho de satisfação! Eu, seu pai e sua avó arregalamos o olho e deixamos ver o que você fazia. E você atacou o arroz com feijão - sem amassar e com o tempero carregado da família. E você só tinha dois dentinhos! Fizemos um teste: pegamos o nosso arroz com feijão, amassamos do jeito que dava (afinal, só comemos integral e é difícil amassá-lo) e oferecemos na colherzinha para você. Você comeu um monte!!!!!! Você não queria era papinha ou comida sem sal. Queria tempero! Queria a nossa comida! No início, comia só um pouquinho e ainda pedia peito depois. Mas aí fomos colocando uma batata ou cenoura amassada no meio, às vezes uma abóbora, e seu prato foi só aumentando e as mamadas diminuindo.

A alegria de uma boca suja
Foi engraçado porque isso aconteceu a poucos dias do Carnaval, quando eu e seu pai iríamos para o encontro de jovens. Estávamos superpreocupados com a logística, afinal não iríamos dormir na nossa casa e não teríamos como cozinhar para você. Fruta era fácil conseguir no evento, então nem nos preocupamos. Para o almoço e jantar, compramos umas papinhas caseiras orgânicas mega caras que deram um trabalhão, pois não podiam descongelar de jeito nenhum na viagem. E você cuspiu TODAS elas! Foi coisa de uns 50 reais jogados no lixo. Compramos papinha mesmo e umas comidinhas para crianças mais velhas, já que você estava gostando dos pedacinhos, mas você não quis comer nenhuma! Não chegou a duas colheradas. No desespero, pegamos o arroz e o feijão servido no evento, além de alguns legumes cozidos, amassamos bem mais ou menos e oferecemos para você. Você comia de estalar os beiços (literalmente!), chegava a sorrir e ficava gemendo "nhami-nhami-nhami". Coisa mais engraçada do mundo. Como os pratos eram grandes, eu sempre achava que tinha colocado demais, mas você sempre comia até o fim. Era tanta comida que você virou atração do evento. Não tinha um que passasse por você e ficasse indiferente àquele prato enorme, de comida de "gente grande", e sua boquinha freneticamente escancarada esperando a próxima colherada! E ai da gente se demorasse a encher a colher!!

E foi assim que descobrimos que papinha estava fora de cogitação. Mas até hoje evitamos oferecer sempre da nossa comida, afinal eu e seu pai adoramos uma comida mais salgada e isso não é muito saudável. Então, a cada semana ou 15 dias eu e seu pai nos revezamos na cozinha para fazer sua comidinha e congelar. Seguimos a orientação de ter representantes de todos os grupos alimentares (um arroz ou batata, carne, feijão ou ervilha, legumes e pelo menos uma verdura - só para dar um exemplo), mas cozinhamos o mais próximo da nossa textura, apenas um pouquinho mais cozida para facilitar amassar. Abusamos dos temperos naturais - como cebola, alho e ervas - e evitamos o sal. Você comia de se lambuzar e sempre com uma textura muito parecida a dos meninos maiores de 1 ano! Mas quando você ficou doentinho só aceitou comer mais papinha (fizemos caldinho de feijão com inhame e couve, por exemplo). A saúde melhorou, mas o "novo paladar" não foi embora. Agora você só quer comida bem amassadinha e misturadinha - cospe qualquer pedacinho maior. Vamos ver até quando vai essa mania...

Procuramos sempre que possível deixar você explorar a comida, tocar, mexer, comer com as mãos. Faz uma sujeirada e eu confesso que às vezes fico com preguiça e não deixo, mas sei que é importante para seu desenvolvimento saudável. Você adora comer com as mãos e muitas vezes consegue já dar umas colheradas sozinho (eu preciso ajudar a encher a colher), mas você é tão esfomeado que não tem paciência para comer a refeição inteira sozinho. Entre uma colherada e "mãozada", você abre a boca desesperado pedindo para que eu dê comida na sua boca, já que o volume que consegue comer sozinho é muito pouco. Figuraça!

Mas sabe, filho, eu ainda tenho muitos medos e insegurança sobre sua introdução alimentar. A verdade é que como não lido bem com esse assunto fica difícil ser exemplo para você. Acho que tenho vacilado na apresentação de frutas para você (acho que falta variedade), ainda fico meio sem saber o que fazer quando você recusa algum alimento, fico questionando as comidinhas que fazemos, pensando se não era melhor separar os alimentos como vejo em tantos sites e blogs por aí, questionando se você não deveria estar comendo outros tipos de verduras e legumes. E qual seria a quantidade certa? Filho, seu prato é assustador!! E ultimamente a hora da refeição é sempre um estresse. Você quer comer rápido demais e quantidades enormes. Se eu demoro muito entre uma colherada e outra você resmunga e chora. O tempo todo! Bastam 2 segundos de boca vazia! Não importa que quantidade eu coloco para você no prato, a refeição SEMPRE termina em choro com você querendo mais. Sempre! Hoje você come mais que sua tia e sua avó, mas sempre chora querendo mais.
Olha mamãe, caldinho de feijão espirra!
Tentei conversar sobre isso com a pediatra e foi a coisa mais engraçada do mundo. Primeiro, ouvindo meus medos ela falou para ficar tranquila porque bebês nessa idade não tem gula, então se você pede comida é porque está com fome. E como seu peso é normal, mas sempre mais perto do mínimo, não tem problema se você engordar um pouco mais. Mas aí chegou a hora do seu lanche e resolvemos alimentar você ali mesmo, durante a consulta. Quando ela viu você comendo duas bananas grandes, em cinco minutos, e pedindo mais, foi enfática: "ah, não, aí também já é demais, não dá mais não! Duas bananas é o limite" E aí eu faço o que??? A orientação dela foi enganar você com água ou distrair com alguma outra coisa e passar a dar comida a cada duas horas, pois você passaria a comer uma quantidade menor a cada refeição. Tenho tentado fazer isso e, realmente, você fica menos desesperado pela comida. Mas a quantidade... continua a mesma coisa! Mas como o problema mais comum nessa idade é criança que não come, ninguém sabe me dizer a quantidade máxima que eu deveria permitir você comer, se faz mal ou não eu deixar você comer dois pratos fundos cheios como você quer... Só sei que nas últimas semanas todas as refeições terminam em choro! TO-DAS!!! E toda a refeição acontece debaixo de gritos e resmungos de quem quer sempre mais e mais rápido. Sei que ter um filho que come bem é o sonho de toda mãe e eu agradeço a Deus que o nosso problema é de luxo, mas divertido não é não! Eu confesso que me sinto a pior mãe do mundo, às vezes, porque parece que estou negando comida a uma criança com fome! Mas como disse, tenho consciência de este é um problema de luxo e que tenho muito mais a agradecer.

Às vezes eu acho que essa fase é caótica mesmo, independentemente de como são as coisas. São muitas variáveis e muitas orientações diferentes para que uma mãe se sinta segura de verdade. E como eu me sinto perdida!!! A verdade é que se eu não vou ser perfeita em nenhuma área, e nessa que é A grande dificuldade da minha vida é certo que vou errar e que não vou ser bom exemplo. E isso é um fato com o qual só tenho que fazer as pazes. O importante é que você come bem, ainda mama no peito e teve seis meses de leite materno exclusivo. Tem coisa melhor?


Vitória, 11 de dezembro de 2015 (6 meses e 12 dias); 05 e 16 de maio de 2016 (11 meses e 6-17 dias)

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